quarta-feira, 2 de março de 2011

Prática educativa


Os autores Eliana Gomes de Paula e Silva e Adriano Gomes de Paula e Silva que nos mostram que “Educar ambientalmente é mover todos os recursos disponíveis, tendo como objetivo a preservação do planeta e consequentemente, a saúde de todo o Ser Humano. A educação é um processo contínuo e duradouro, pois a aprendizagem acontece de modo permanente durante a vida escolar e social do cidadão.”
 A Educação Ambiental nada mais é do que a própria educação, com base teórica determinada historicamente e que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e ambiental da coletividade e garantir a sua sustentabilidade. Isso significa que é obrigatório que o educador ambiental conheça e compreenda a história da educação, e os pensamentos pedagógicos aí gerados. Seja capaz de escolher as melhores estratégias educativas para atuar sobre os problemas socioambientais e, com a participação popular, tente resolvê-los. (PELICIONI, 2004)
 A Educação Ambiental, nos dias atuais, apresenta um novo conceito voltado para sustentabilidade do meio natural e social. Sabemos que há problemas ambientais irreversíveis e outros que podem ser revertidos. Neste contexto, entra a escola como principal fonte para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Os professores devem trabalhar nas escolas de forma interdisciplinar levando os alunos a compreender a ecologia e conscientizando-os que é preciso preservar, evitar desperdícios e economizar os recursos naturais para que não falte para gerações futuras.
 A prática ambiental deve ser voltada para mudança de postura, hábitos e pensamentos ambientais ligando-se a sustentabilidade e à formação de uma cidadania mais fraterna e consciente.
 Educação Ambiental é uma proposta de filosofia de vida que resgata valores éticos, democráticos e humanistas. Seu objetivo é assegurar a maneira de viver mais coerente com os ideais de uma sociedade sustentável e democrática. Conduz a repensar velhas fórmulas e a propor ações concretas para transformar a casa, a rua, o bairro, a escola e a comunidade. Parte de um princípio de respeito à diversidade de classe, de etnia e de gênero. A educação deve ser o portal para o desenvolvimento sustentável e essa sustentabilidade é o novo paradigma do desenvolvimento econômico e social. (CAMARGO, 2002).
 O aluno deve ser participativo, ativo nas práticas ambientais, desenvolvendo o seu próprio conhecimento e consciência de que, a partir de pequenas ações, consiga transformar seu ambiente e consequentemente ajudar a melhorar o planeta. Interagindo assim, com as práticas ambientais trabalhadas de forma criativa e eficaz, através de palestras, debates, passeios, ou seja, levar os alunos fora da escola em áreas verdes, industriais, bairros, acesso aos meios de comunicação, confecção de mural ou jornal na escola, e por fim, promover uma reunião interdisciplinar, para apresentação dos trabalhos e resultados, trazendo a comunidade para dentro da escola. Tendo como objetivo a transformação de cidadãos mais justos e que se preocupam com o nosso meio natural, partindo dos problemas regionais.
 O Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente, em 1996, definiu a Educação Ambiental como um processo de formação e informação, orientando para o desenvolvimento da consciência crítica sobre questões ambientais e de atividades que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental.
 Política Nacional de Educação Ambiental, Lei N° 9.795/99, dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Em seu artigo 1º lê-se:

Entende-se por educação ambiental os processos por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
 Em 2002, a ONU declara o Ano do Ecoturismo, buscando o desenvolvimento sustentáveis de áreas verdes com potencial para o turismo. Despertando a importância econômica para o município.
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, elaborados em 1997, trouxe o tema meio ambiente como tema transversal. É quase uma proposta sem compromissos com a identidade do educador ambiental, desde que dependendo do que for aceito como representação do ambiente, determinando as ações pedagógicas. Orienta a transversalidade através da interdisciplinaridade com uma proposta transversal que deverá abarcar a Educação Ambiental e atrelar-se ao tema “desenvolvimento sustentável”.


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